Sigo só no meu próprio caos
Prisioneiro das minhas próprias limitações
Julgado pelos meus próprios juízos
Réu dos meus próprios desmazelos.
Eu não sigo nenhuma regra, além das minhas
E eu criei regras para organizar meu caos
Infringir meu próprio senso de normalidade
É como morrer afogado no próprio vômito
Ou vomitar meu esôfago fora
Porque a ideologia é tudo que tenho
É o que faz sentido
Porque eu não sei existir neste mundo
Nunca soube
Nada nunca fez sentido
E se a existência é condicionada à limitações espaço-temporais
A própria existência é uma perda de tempo
E insistir nela é escolher se afogar no próprio vômito
E não tenho trilha sonora adequada pra isso.
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