Primeiro queria dizer que o trailer e qualquer
sinopse que você encontre por aí sobre esse filme é uma propaganda enganosa, porque
querendo ou não, tentaram fazer desse filme e, principalmente, sua trilha
sonora a “canção de cisne” de Whitney Houston. Falar sobre esse filme é muito
complicado, porque eu realmente ainda não sei como eu me sinto sobre ele, mas
vamos tentar explicar o que se passa na alma do ser humano após assistir a essa,
não sei, leitura de uma anti-supreme
(anti-herói). Não sei explicar, acho que fui pega de surpresa pelo desenrolar
da historia, sem contar que fui enganada pelo trailer. Fiquei tão surpreendida
pelo que aconteceu que me flagrei interagindo com a tela da televisão, aos
gritos e lágrimas.
Trailer Sparkle - 2012
Não desconsiderando minha relação com a atriz
Whitney Houston, que interpreta a mãe de Sparkle, mas já a estagnando, digo que
sobressaiu aos meus olhos sua performance nesse filme, em relação a todos os
outros filmes que ela fez em sua carreira. Digo isso porque, primeiramente, foi
o melhor filme que ela já fez, qualidade de roteiro mesmo, porque, salvo “Um Anjo
em Minha Vida”, que ainda assim é um dos filmes mais digeríveis do Denzel
Washington, os outros são previsíveis e, filmes que eu chamo de Sessão da Tarde
(não cabe entrar no mérito de “O Guarda-Costas”, neste momento). Em um segundo
momento, já expondo aqui minha relação com ela, digo que ela teve uma interpretação
digna, já que, mesmo sendo fã e tudo mais, consegui odiá-la durante grande
parte do filme, porque, querendo ou não, a culpa de tudo que deu errado na vida
de cada uma das filhas foi dela. Lembro-me de ter gritado com a televisão: “você
está desgraçando a vida dessas meninas”. Ok, a vida segue.
Love Will - Jordin Sparks (Sparkle OST)
Eu choco facilmente, dizem por ai, e fiquei chocada
mesmo, talvez uns cinco ou seis dias sem dormir. O filme tem seus altos e
baixos, é muito bom sim, se pesarmos, a trilha sonora é maravilhosa, é
praticamente uma recriação das bases do acervo musical da Soul Muisc da década de 1960 (se não me engano
a história se passa em 1968), e diga-se de passagem, uma das melhores fases do
Soul, e diga-se também de passagem, MAGNÍFICAS composições de R. Kelly, thank you very much. O dedo de releitura deixa a digital na lente da câmera, apesar de não se
tratar de uma releitura, o final é “por favor, ainda estou sobre os efeitos das
cenas anteriores”, esse final não me satisfez, a música tema é nonsense, pois não tem nenhuma ligação
com o filme, mas é linda, já faz parte do meu acervo preferido.
Celebrate - Whitney Houston & Jordin Sparks (Sparkle OST)
Tanto essa, quanto a música que a Whitney canta sozinha parecem -
sério – prenúncio da tragédia que viria a acontecer em sua vida. E por fim, a
história não é da Sparkle, a história é da Sister. A fotografia não me
impressionou, o que me impressionou foi a trilha sonora, que não adianta, é a
melhor coisa desse filme. É um bom filme, dentro de suas limitações.
His Eye Is On The Sparrow - Whitney Houston (Sparkle OST)
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