Antes de começar gostaria de dizer que é claro que há pontos positivos para serem explorados, pode ser que eu fale sobre eles mais a frente, começo com os negativos porque a tendência do ser humano é lembrar só das coisas ruins, e porque são mais divertidos!
Hoje, finalmente, depois de perder todas as sessões legendadas no cinema e me recusar a assistir, pela primeira vez um filme, a versão dublada, vi o "Espelho, Espelho Meu". Gostaria de ressaltar nesse momento que eu amo a Julia Roberts, ela está idônea a qualquer comentário negativo que eu possa vir a fazer. Depois dedicarei um parágrafo só pra falar da maravilhosa atuação de
Julia Roberts como a irônica e malvada rainha sem nome - adoro
personagens sem nome, sério mesmo, sem ironia.
Eu ainda não tinha visto nada do diretor do filme, Tarsem Singh, fiquei bastante surpreendida e feliz com o que vi. Esse filme foi lançado esse ano, não é da Disney [=O].
Pois bem, o trailer desse filme é fantástico, super atrativo e foi, sem dúvida, o que me implantou uma vontade avassaladora de ver este filme.
Trailer do filme Espelho, Espelho Meu
A fotografia é extraordinária, a idéia é ótima, o tipo de magia que acontece nesse estranho e misterioso cenário é fantástico, apesar da desarrumada geografia que ali ocorre. Gente fantástico o jogo de efeitos com a edição, muito bem feito mesmo, muito bom, lindo! Enfim, gostei bastante da história, adorei a estruturação desse filme, mas vamos aos podres, aliás, a única coisa que me incomoda o filme inteiro (sem falar na música tema do filme, que é muito avulsa) é a forma que Lily Collins interpreta a Branca de Neve. Sei que ela foi abençoada com papéis ao lado de ícones do cinema, mas sei lá, não gostei muito da atuação dela nesse filme, ela deu um tom de instabilidade para a Branca de Neve, não insegurança, um tom meio contraditório e sem profundidade. O filme inteiro ela teve uma atuação normal, até boa, mas teve uma cena em particular, que me deu vontade de tirar o filme e ir embora, sério, e dali pra frente a única coisa que mantinha a minha atenção nela era o figurino. Não sei se foi previsto no roteiro, não sei se a intenção era um personagem secundário mesmo, não sei, mas eu não ostento títulos o bastante para esse tipo de julgamento, mas como a censura não me proíbe, digo que essa menina não devia ter contracenado com a Julia Roberts.
Eu quase tive um treco quando vi o tipo de vilã a senhorita Roberts estaria interpretando neste filme, ela é irônica, tem um humor ácido, e não é aquela vilã sinistra tipo psicopata, ela tem um ar obviamente superior, pois ela é a rainha, mas ela é sarcástica, ela é vaidosa, ela tem uma relação inexplicável com seus servos, e o jeito que ela faz acaba sendo engraçado. Ela é espirituosa, ela é contagiante, o sorriso dela é lindo, ela é linda, ela é uma ótima atriz, uma excelente atriz. Ela roubou, literalmente, todas as atenções do filme pra ela. Palmas para Julia Roberts! Esse papel foi ótimo, mas meu personagem preferido dela SEMPRE será Julianne em "O Casamento do Meu Melhor Amigo". Não queria, mas é preciso interromper meus constantes elogios para ela, senão a postagem não acaba, mas termino dizendo o que sempre digo quando vejo um filme com a Julia, não consigo imaginar outra pessoa fazendo "O Sorriso de Monalisa".
De qualquer forma, super recomendo "Espelho, Espelho Meu".
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