terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cortesia da desconstrução

Cortês é se encantar com o vento que leva as manias de reinventar
Foi algo mais simples, por insensatez
Mas nunca soube rimar
Apenas a rústica das ruínas da demolição
Invés de refazer
Optei pela desconstrução
Cortês é ver o que vêem outros olhos
Sorrir sorrisos de outras bocas
Poema, poesia, prosa e cia
Poetizar
Ainda na incerteza da obra
Cuspir ou lapidar
No desencanto se martirizar
Nunca um bom poeta
Um bom clima
Nunca um bom dia
Pior que a caligrafia
É a dislalia
Que não me deixa falar
E sim, misturo as palavras
Como se as jogasse contra o vento
Poesia, um bom dia, dislalia, e sempre a mesma mania
De ser cortês.
Sem saber rimar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário